terça-feira, 22 de abril de 2008

Diga não a violência

Os brasileiros assistem perplexos o caso da menina Isabela, vítima da violência brutal e irracional sofrida, ninguém sabe com certeza por quem, mas quem quer que seja, merece o rigor da justiça.
A violência infantil tem sido o fato policial mais comum. Os jornais todos os dias publicam matérias de casos de espancamento, abandono de recém-nascidos em lugares mais incríveis que alguém possa imaginar. O que está acontecendo com a nossa sociedade? O que leva uma pessoa a um ato de violência brutal contra crianças que não sabem se defender? São questionamentos que não encontramos respostas fáceis, do ponto de vista racional e humano. Na realidade, a sociedade está contaminada pelo desamor, pelo egoísmo, pela crueldade e pela desvalorização da vida. No século da pós modernidade o amor das pessoas têm esfriado numa proporção muito mais rápido do que o aquecimento do planeta.
Aliás, essa tese é o argumento que defendo para explicar a violência no mundo. O Brasil vive uma constante violência infantil e adulta, mata-se por coisas banais friamente e muitas vezes sem demonstrar arrependimento. Dos países desenvolvidos aos sub-desenvolvidos reina a violência social. Infelizmente, esse contexto mundial tenderá a piorar a cada ano. Não quero ser profeta do caos, mas eu não percebo tentativas de melhorias dessa situação para humanidade, porque o amor de muitos esfriou e perdão é uma palavra que não existe no vocabulário de quem não tem amor. Além disso, para fechar essa reflexão, a falta de amor é acompanhada pela falta de justiça social.
Portanto, há esperança para a humanidade? Sim, ainda há esperança.

Nenhum comentário: