domingo, 26 de junho de 2022

O bom e o mau Pastor

 

Está escrito:

“Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá sua vida pelas ovelhas” (João 10:11).

 

Jesus durante seu ministério de evangelização utilizou com muita frequência palavras e expressões do cotidiano da sua época e daquela cultura. Neste caso, Ele se apresenta como pastor e as pessoas como ovelhas. Essa metáfora foi uma forma pedagógica de se fazer compreender diante dos judeus e revelar sua missão.

 

Quando Ele se declara “bom pastor” não está sendo arrogante ou presunçoso. Na verdade, Jesus é aquilo que diz ser. A declaração “Eu sou” nos remete ao mesmo significado que revelou Deus a Moisés. Respondeu Jesus: “Eu afirmo que antes de Abraão nascer, Eu Sou!” (João 8:58).

 

Jesus diz ser o bom pastor e justifica sua afirmativa, porque “dá sua vida pelas ovelhas” para nos dar direito à uma vida espiritual, a vida eterna. Ele é o verdadeiro pastor, o nosso modelo a ser seguido, as suas palavras são o alimento para nossa alma, pois são espírito e vida, que nutrem e fortificam o nosso ser. Ninguém se compara a Jesus como pastor. Ele é a manifestação e revelação do amor de Deus por nós. 

 

A metáfora do pastoreio é utilizada por Jesus porque a ovelha é símbolo de fragilidade e dependência. É um animal que precisa ser guiado, protegido e alimentado. Assim, também somos nós, o povo de Deus. Pode-se perceber que ao longo das Escrituras fica claro que Deus cuida do seu povo como um pastor. Ele alimenta, conduz e protege o seu povo. 

 

Porém, há outras razões para afirmação de Jesus, além de dar sua própria vida na cruz para nossa redenção, algo que ninguém pode fazer ou substituir, foi um ato exclusivo Dele, existem outros atributos que os pastores ou líderes cristãos devem observar e imitar:

1.     O bom pastor conhece as suas ovelhas e delas é conhecido – observe que havia uma comunhão entre Jesus e seus discípulos. “Eu sou o bom pastor; conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem” (João 10:14). Ser uma ovelha de Jesus é conhecer e ser conhecido dele. Aquele que conhece o bom Pastor obedece a seus ensinamentos. O pastor deve estabelecer com as pessoas uma relação de amizade e confiança. Conhecer significa ter relações de proximidade e comunhão. É o amor que cria a união. O pastor precisa demonstrar amor pelas pessoas que cuida, orienta, aconselha e instrui na doutrina cristã. Assim como Jesus fez: “tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim” (João 13:1). Você se sente amado pelo seu pastor ou liderança? A relação de amor entre Deus Pai e seu Filho serve de modelo e fundamento para que o Pastor vocacionado desenvolva o vínculo que une as pessoas com as quais tem a responsabilidade de cuidar. O conhecimento não deve ser teórico-racional, mas uma compreensão do verdadeiro chamado pastoral para conhecer e amar os filhinhos de Deus.

2.     Ele chama cada uma de suas ovelhas pelo nome – chamar alguém pelo nome implica num relacionamento de amor e comunhão. Conhecer e ser reconhecido são virtudes fundamentais da liderança de ontem e de hoje. “Não tema, pois eu o resgatei; eu o chamei pelo nome; você é meu” (Isaías 43:1). Deus te chama pelo nome e não pelo apelido. Você é Dele.

 

Ciente de que Jesus é o bom pastor, o que dizer do contraditório. Em outras palavras, o contrário do bom pastor, os chamados maus pastores ou líderes espirituais. Eles são denominados por Jesus de ladrões, assaltantes e mercenários que agem apenas por interesse. Disse Jesus: “Eu lhes asseguro que aqueles que não entra no aprisco das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante” (João 10:1). 

 

Percebe-se atualmente que há muitos maus líderes ou pastores que estão interessados naquilo em que as ovelhas podem oferecer. Eles procuram tirar o que podem das pessoas que são iludidas por falsas promessas. Houve uma época que Israel viveu sob o domínio de maus pastores e a palavra do Senhor veio ao profeta Ezequiel: “Ai dos pastores de Israel que só cuidam de si mesmos! Acaso os pastores não deveriam cuidar do rebanho? (Ezequiel 34:2). Assim como também o profeta Jeremias: “Ai dos pastores que destroem e dispersam as ovelhas do meu pasto!” (Jeremias 23:1). Pode ter certeza de que a justiça do Senhor virá cobrar dos maus pastores que não se importam com suas ovelhas, mas as exploram.

 

O chamado pastoral é para servir a Deus diante das pessoas que é a igreja do Senhor, é cuidar, conduzir na doutrina, alimentar com exortações e conselhos fundamentados na Palavra das Escrituras, proteger sua igreja contra as heresias e tudo aquilo que é contrário aos ensinamentos bíblicos. 

 

Nenhum ser humano pode ser “o bom pastor”, porque esse atributo só Jesus é verdadeiramente reconhecido. Mas, ser “um bom pastor” é possível pela graça de Deus que o comissiona para a mais honrada missão ministerial que vai exigir conhecimento das pessoas, amor, dedicação para ensiná-las a palavra, a fim de alimentá-las, conduzi-las e protegê-las, este deve ser o papel de todo pastor que verdadeiramente é vocacionado. 

 

Lembre-se: Deus é bom; seu amor dura para sempre.

domingo, 19 de junho de 2022

Mentalidade



Está escrito:

“A mentalidade da carne é morte, mas a mentalidade do Espírito é vida e paz” (Romanos 8:6).

 

O apóstolo Paulo escrevendo sua epístola aos romanos no capítulo 8 defende a tese de que só há vida se vivermos no Espírito. A base de seu argumento está na maneira como a mente pensa e age, ou seja, ele apresenta um dualismo de mentalidade representada por um lado pela “carne” e por outro “Espírito”. 

 

Mas, o que significa esse contraste entre a “carne” e “Espírito”? Na realidade, percebe-se que no meio de uma sociedade depravada que exorta a satisfação dos desejos carnais, torna-se muito difícil manter uma condição de pureza e santidade diante de Deus. Até o apóstolo Paulo tinha essa consciência ao afirmar: “Miserável homem que sou! Quem me libertará do corpo sujeito a esta morte?” (Romanos 7:24). 

 

Trata-se de um conflito interior, a luta do “Eu”, minha vontade, contra a consciência “restaurada”. Em outras palavras, a mentalidade da carne guerreando contra a mentalidade do Espírito. No entanto, as Escrituras deixam clara as consequências terríveis de se deixar vencer pela carne e os benefícios de vencê-la. Por isso, disse Jesus: “O Espírito dá vida; a carne não produz nada que se aproveite” (João 6:63).

 

É importante ressaltar que, a expressão “mentalidade da carne” indica a pessoa que tem os pensamentos voltados sobretudo para as coisas deste mundo e que lhe interessa. Ela pensa em: carros, roupas, barcos, esportes, investimentos, viagens, imoralidade sexual, libertinagem, drogas, dinheiro, poder, carnaval, idolatria, feitiçaria, ciúmes, orgias, inveja, política e demais coisas semelhantes. Uma mente carnal vive para este mundo e para a aprovação dos homens, em vez de viver para o reino de Deus. “Mantenham o pensamento nas coisas do alto (mentalidade do Espírito), e não nas coisas terrenas (mentalidade da carne)” (Colossenses 3:2). 

 

Esse é o grande drama da vida cristã nesta geração, a luta contra a mentalidade carnal. Há quem deseja perdoar, mas a mágoa é mais forte. Há quem procura abandonar o vício do álcool, das drogas, da pornografia, mas o desejo é incontrolável. Cônjuges prometem fidelidade diante do altar, mas entregam-se as tentações e ao adultério. Critica-se veementemente a corrupção na política, mas é desonesto nos negócios, no trabalho, nos estudos, na igreja. Conhece o mal que a língua pode causar, mas não consegue frear palavras duras, mentirosas, destrutivas que agridem emocionalmente e socialmente as pessoas. “Pois o que faço não é o bem que desejo, mas o mal que não quero fazer, esse eu continuo fazendo” (Romanos 7:19). Essa tensão permanece na vida de muitos cristãos hoje.

 

Mas, a mentalidade do Espírito é o oposto da carne e deve ser o objeto da nossa mente, o fim e o objetivo das ações. É cultivar as graças do Espírito Santo, que habita em nós, e nos submeter à sua vontade. Ter a mentalidade do Espírito é buscar os sentimentos e pontos de vistas que o Espírito Santos produz e seguir suas orientações.  

 

Nesta perspectiva, como podemos definir a mentalidade do Espírito? A mente espiritual consiste em estar sempre dirigindo os pensamentos às coisas espirituais. “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Filipenses 4:8); é um real sentimento de satisfação por ter a consciência de um Deus que é o Senhor de sua vida, de forma que a mentalidade do Espírito enxerga a Deus como companheiro constante, alguém que observa cada palavra, ato e pensamento; o Deus que é o doador de toda boa dádiva e que nos protege dia e noite. Quem tem a mente espiritual anda com Deus, agradece a Deus, louva a Deus, confia em Deus e vê em Deus a fonte da força. Quem tem a mente espiritual “pensa” em Deus todos os dias da sua vida.

 

O escrito de Paulo, a respeito da mentalidade do Espírito, significa o “modo de pensar”, uma inclinação mental, de modo que ter a mente espiritual é ser controlado, submisso e obediente ao poder do Espírito Santo. Quando nos deixamos dominar pelo agir do Espírito Santo, deixamos naturalmente nossa maneira de pensar carnal, nossas inclinações e desejos que passam a ser influenciado pelo Espírito Santo de Deus. 

 

E quais as implicações de termos a mentalidade do Espírito? O resultado de termos a mentalidade do Espírito é VIDA e PAZ. Quem não gostaria de ter vida eterna e paz, só um louco renunciaria tamanha promessa. Se mantivermos a mentalidade do Espírito teremos a maior de todas as riquezas que ninguém no mundo pode oferecer. Além disso, nosso coração e nossa mente ficarão plenamente protegidos contra as influências de nossa condição humana frágil. Portanto, seremos capazes de resistir às tentações e teremos ajuda divina para lidar com a contínua luta entre a nossa natureza carnal e o Espírito, enquanto estivermos neste mundo.

 

Por fim, devemos fixar nossa mente em Cristo Jesus, a fim de termos uma vida espiritual que nos leve a pensar nas coisas espirituais e ter prazer nelas. “Pois quem conheceu a mente do Senhor, que o possa instruir? Nós, porém, temos a mente de Cristo” (1 Coríntios 2:16). 

 

Lembre-se: Deus é bom; seu amor dura para sempre.

  

domingo, 12 de junho de 2022

Nenhuma condenação

 

Está escrito:

Portanto, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, porque a lei do Espírito da vida em Cristo Jesus me libertou da lei do pecado e da morte” (Romanos 8:1).

 

Que constatação maravilhosa o apóstolo Paulo nos anuncia na carta aos Romanos e nos enche de confiança. A boa notícia é que NENHUMA condenação há para os que estão em Cristo Jesus. Você está em Cristo? Você o tem como Senhor e Salvador de sua vida? Se sim, fique tranquilo, que nenhuma condenação há no tribunal de Deus contra você. 

 

Além disso, já reparou o advérbio de tempo que atesta o cumprimento desta afirmativa? “Agora”! No presente tempo, não é no passado ou no futuro próximo indefinido, mas é agora, porque a justiça de Deus se dá no ‘agora’, neste momento que você está lendo essa mensagem tenha essa certeza, nenhuma condenação há contra você. “Mas agora, sem lei, se manifestou a justiça de Deus testemunhada pela lei e pelos profetas; justiça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo, para todos [e sobre todos] os que creem; porque não há distinção” (Romanos 3:21-22).

 

Por isso, não permita que pensamentos acusatórios no curso da sua vida venham distorcer essa realidade, as memórias do pecado que você confessou e abandonou ou as mentiras do inimigo que tentam afetar sua capacidade de entrar plenamente na comunhão com o Senhor. Nada pode separar o amor de Deus por você. Anime-se! O apóstolo Paulo nos ensina que quando estamos dentro da graça de Cristo vivemos uma vida movida pela fé. 

 

Mas, por que não há condenação para os que estão em Cristo? Sem condenação, não significa que o pecado praticado pelo crente não deva ser condenado, aliás o crente também peca, porém não vive na prática consciente do pecado. “Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (1 João 3:6). Então, sem condenação significa:

1.     Que o Evangelho não condena como a Lei – o Evangelho da graça tem a função de perdoar, enquanto a lei existe para condenar o culpado, “porque até o regime da lei havia pecado no mundo, mas o pecado não é levado em conta quando não há lei” (Romanos 5:13). A graça de Cristo objetiva libertar da condenação da lei, libertar a alma, porque “o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 6:23).

2.     Que o Evangelho livra a sentença condenatória da Lei - na verdade, “todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23). Este é o glorioso anúncio de que o Evangelho liberta pessoas perdidas e arruinadas que estavam destinadas a condenação eterna para uma nova vida, justificada pela justiça de Cristo e sua completa libertação da Lei como uma aliança. Assim, nenhuma condenação há agora, a partir do momento de sua união com Cristo e libertação da maldição da Lei e a razão é simples, Cristo suportou a penalidade e obedeceu ao preceito da Lei em seu e meu lugar.

 

De forma que, nenhuma condenação há aos que estão em Cristo Jesus, mas quem são os que estão em Cristo? Observe que a preposição “em” no grego significa “dentro”, conforme o contexto,  em outras palavras, se refere a aqueles que estão unidos a Cristo. Estar nele é uma expressão que denota união íntima. E, assim, “se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (2 Coríntios 5:17). Essa união entre Cristo e nós se compara a metáfora da videira, quando disse Jesus: “Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, essa dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (João 15:6). 

 

Quem está em Cristo, vive unido a Ele em sentimentos, propósitos e destino. Esta deve ser a característica do cristão, não vive para satisfazer os desejos e paixões corruptos da velha natureza humana(carne), quem age assim não pode ser cristão.

 

Portanto, agora não há condenação para nós que vivemos unidos a Cristo, logo não existe qualquer acusação condenatória contra os crentes. Que gloriosa liberdade de condenação! Mas, você pode pensar, como posso ter certeza de que fui liberto? A resposta é simples, quem não anda segundo as paixões dos homens, mas segundo o Espírito, temendo ao Senhor, essa é a evidência prática. “Porque, embora andando na carne, não militamos segundo a carne” (2 Coríntios 10:3). E todos que vivem para satisfazer os desejos da carne não estão em Cristo, mas ainda se encontram sob condenação. 

 

Conclui-se que, quem está em Cristo nenhuma condenação há, porque a Lei não possui mais capacidade para punir, pois foi enfraquecida pela graça redentora de Cristo Jesus.  Assim, como filhos de Deus temos essa confiança de que nenhuma condenação há para os que creem e nada poderá nos separar do amor de Deus, não importa as circunstâncias que nos envolvam, temos a esperança da glória futura que é muito superior. Isso é realmente maravilhoso! 

 

Lembre-se: Deus é bom; seu amor dura para sempre.



domingo, 5 de junho de 2022

O que o SENHOR pede de ti

 


Está escrito:

“Ele te declarou, ó homem, o que é bom e que é o que o SENHOR pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus.” (Miqueias 6:8)

 

Muitas pessoas nos dias de hoje vivem pensando que a sua religiosidade é suficiente para agradar a Deus e receber suas bênçãos, por se acharem merecedoras das suas dádivas. Todavia, o ato de cumprir rituais, participar de alguma denominação cristã, católica ou evangélica, não é suficiente para agradar a Deus. O Senhor espera algo mais a nosso respeito, aliás coisas simples como simples é o Evangelho de Jesus Cristo. Nesse texto, vamos refletir sobre as palavras do profeta Miquéias e como devemos aplicar a nossa vida cristã.

 

Perceba o que Deus declarou a mim e a você, através do profeta Miquéias, que Ele deseja que façamos três coisas simples, porém, muito importantes:

1.     Que pratiques a justiça – é interessante observar como carecemos de justiça atualmente, em especial no contexto do Brasil, com lideranças governamentais que exorta o povo a fazer justiça com as próprias armas em punho para defender a democracia. Você pode ter percebido que as nossas representações políticas, em todos os níveis estão corrompidas, aliás somos um dos países mais corrupto do mundo. Mas, o problema não é a política e, sim, os políticos. Onde está a prática da justiça? Precisamos compreender que o problema está nas pessoas, pois somos corruptos por cultura. Mudar essa realidade é um processo lento e de educação contínua. É preciso aprender a noção de praticar a justiça. Muitos crentes que criticam os erros dos outros, no entanto, compram e não pagam, prometem e não cumprem, aprendem coisas novas sobre a Palavra de Deus, no culto ou na EBD, mas esquecem tudo, eles não se importam de praticar o que a Bíblia ensina. 

 

Mas, o que é praticar a justiça? Praticar a justiça é fazer o que é certo, o que é direito e agir de acordo com a equidade, é ser justo em todas suas atitudes, é não receber propina, é comprar e pagar, isso é ser justo com o próximo, é prometer e cumprir, é aprender e praticar a Palavra de Deus, isso é ser justo. Pense bem, tudo que o Senhor nos ensina na sua Palavra não é em vão, mas para que nós aprendamos e através da ação do Espírito Santo, Ele vai nos moldar, transformar e fazer de nós uma nova criatura. Praticar a justiça é fazer a diferença no meio de uma geração injusta e corrupta. “Estai, pois, firmes, cingindo-vos com a verdade e vestindo-vos da couraça da justiça” (Efésios 6:14).

 

2.     Que ames a misericórdia – “Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor” (1 João 4:8), o amor é o alicerce que dar sustentação a nossa relação com Deus e com o próximo. Assim como recebemos de Deus a misericórdia, devemos aprender com Ele para sermos misericordioso com todas as pessoas a nossa volta. A Bíblia nos ensina que a lei diz: “e o ames servindo ao Senhor com todo coração e com toda alma” (Deuteronômio 10:12), coração e alma representam todo nosso ser, a nossa totalidade, tudo em nós precisa estar envolvido no amor dedicado a Deus e isso não se manifesta apenas em sentimentos ou palavras, mas em atitudes. É por isso que seu relacionamento com Deus define como você se relaciona com as pessoas, daí o apóstolo João afirmar: “Ninguém jamais viu a Deus; se amarmos uns aos outros, Deus permanece em nós, e o seu amor é, em nós, aperfeiçoado” (1 João 4:12). Se agirmos assim, estaremos bem com a família, amigos e igreja.


3.     Que andes humildemente – o andar humilde não é andar desleixado, maltrapilho, sem autoconfiança, se sentido um coitadinho. O andar humilde se expressa pelo ato da obediência, do reconhecimento de quem eu sou diante de Deus. E o que eu sou diante de Deus? Na verdade, Deus é o Senhor, e eu sou servo; Deus é o criador, e eu sou criatura; Deus é eterno, e eu sou mortal; Deus é autossuficiente, e eu necessitado e dependente; Deus é Pai, e me fez filho por adoção, louvado seja Deus! Por isso, mais uma vez, o apóstolo João ressalta: “Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; ora, os seus mandamentos não são penosos” (1 João 5:3). Guardar os mandamentos é um ato de humildade e obediência diante de Deus.

 

Para agradar a Deus não é preciso ser religioso, ofertar muito dinheiro aos cofres das igrejas, como fazia o povo de Israel na época de Miquéias: “Agradar-se-á o Senhor de milhares de carneiros, ou de dez mil ribeiros de azeite?” (Miquéias 6:7). O que agrada a Deus é fazer o básico, Ele só pede isso de ti: que pratiques a justiça, que ames a misericórdia e que andes humildemente diante do Senhor teu Deus, então, o seu culto, sua adoração e suas ofertas agradarão ao Senhor.

 

Lembre-se: Deus é bom; seu amor dura para sempre.