quarta-feira, 11 de abril de 2012

Na disciplina Sociologia da Saúde estamos estudando o artigo publicado na Revista História, Ciências, Saúde - Manguinhos, 16(4):1128-32, out-dez, 2009. Autor: Nunes, Everardo Duarte. Título: Sociologia da saúde e da doença: novos desafios.
O autor faz uma análise de dois artigos publicados na revista Sociology of Health and Illness, referentes a estudos realizados nos Estados Unidos e Reino Unido, mas que apresentam importantes reflexões no campo da sociologia da saúde e que se aplicam a todos os países. Ambos textos enfatizam os desafios atuais para orientar os futuros passos da área como para evidenciar a situação do campo em termos de suas principais publicações. O autor faz uma análise geral e textual instigando o leitor a desejar ler as fontes primárias do estudo. Façam seus comentários. Postagem até 30/abril.   

Pierre Bourdieu e a saúde - uma análise sociológica

Na disciplina Sociologia da Saúde estamos estudando o artigo publicado no Caderno de Saúde Pública, 24(7):1588-1598, jul, 2008; de autoria de Montagner, Miguel Ângelo. O título: Pierre Bourdieu e a saúde: uma sociologia em Actes de la Recherche en Sciences Sociales.
O estudo tem o objetivo de evidenciar, ilustrar, descrever e comentar a presença da categoria saúde na obra de Pierre Bourdieu, em especial na sociologia do corpo. O autor faz uma análise sistemática do conjunto da sua obra tem termos de sociologia médica e da saúde. Nesse sentido foram analisados artigos publicados entre 1975 e 2001, tanto do ponto de vista temático quanto teórico e conceitual, comparando as mudanças ocorridas nessa revista em relação à temática até então dominante. O autor  faz uma breve introdução, traça o delineamento metodológico do estudo e descreve a obra de Pierre Bourdieu, o corpo na sociologia na vertente de Bourdieu, a revista Actes, a sociologia da saúde na Actes, o conteúdo teórico-conceitual e as considerações finais. Leiam o texto e façam seus comentários. Prazo final de postagem: 30 de abril.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Este é o Rei dos Judeus

Quem é este Rei dos Judeus? 
Era uma sexta-feira sombria e as trevas cobriam toda a terra até por volta das três horas da tarde. Era como se o sol deixasse de brilhar. Quando inesperadamente as estruturas da terra foram abaladas e o véu do santuário em Jerusalém rasgou-se ao meio. As pessoas perplexas e atônitas começaram a se lamentar diante daquela cena de terror e temor.
O Rei dos Judeus estava morto. Quem é Ele? Jesus, o filho de Deus, que morreu para assumir as nossas culpas diante de Deus e fazer justiça a todo aquele que crê. A cruz lembra a sua morte e acima dela há uma inscrição que diz: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
O rei que nasceu numa manjedoura, em Belém, cidade do rei Davi. Era pobre e humilde de coração. Um rei que não tinha trono na terra, pois o seu reino era nos céus. Ele não tinha qualquer beleza exterior que fosse capaz de atrair as pessoa, nada havia em sua aparência para que fosse desejado. Era desprezado e rejeitado pelos homens, todavia as suas palavras eram penetrante e todos ficavam maravilhados com seu ensino, porque falava com autoridade. Demonstrava amor e misericórdia a todos que o procurava. Curava as enfermidades das pessoas levando-as sobre si, libertava os oprimidos e escravizados por forças espirituais malignas. Mas, apesar de só ter feito o bem, falado a verdade que liberta, ele foi condenado por afirmar ser o Filho de Deus. Ele foi transpassado por causa  das nossas mazelas e iniquidades, pois o julgamento de Jesus, apesar de ter acontecido na esfera humana, ela configurou-se numa tribunal espiritual. O castigo imposto a Jesus era destinado a toda a raça humana, mas ele colocou-se em nosso lugar como sacrifício vivo e incondicional de amor, o castigo que nos traz agora paz estava sobre ele e pelo seu sofrimento fomos justificados diante de Deus. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca, assim como um cordeiro levado para o sacrifício, ele não abriu a sua boca. 
Então, no êxtase de seu sofrimento e dor, o Rei dos Judeus, bradou em alta voz: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Diante da morte, ele nos deixou um exemplo a ser seguido: perdoou todos que o maltrataram, embora não tivesse cometido nenhuma violência e nem houvesse mentira em sua boca.
Contudo, foi da vontade de Deus fazê-lo sofrer, pois a vida dele era uma oferta pela culpa de todo humanidade descendente do primeiro homem. Mas, três dias depois da sua morte, Ele ressuscitou, para se cumprir tudo que estava escrito a seu respeito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos. Agora, Ele não é apenas o Rei dos Judeus, mas Rei de todo aquele que nele crê.     

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Paulo no Areópago

"O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor dos céus e da terra, e  não habita em santuários feitos por mãos humanas". At 17:24
O apóstolo Paulo estava em Atenas diante do Areópago, antigo tribunal supremo de Atenas que na época alcançou reputação de equidade e sabedoria, então levantou-se na reunião e com ousadia fez um discurso que deixou os atenienses perplexos que, apesar de toda sabedoria da filosofia grega, eles adoravam ao "deus desconhecido". Paulo diante da oportunidade que lhe fora permitida explicou que esse deus, na verdade, era o Deus que fez o mundo e tudo o que nele há. Enfatizou que Deus não é servido por mãos humanas e que fez tudo que existe no universo. Acrescentou que Nele vivemos, nos movemos e existimos. Portanto, somos descendência de Deus e todo homem deve arrepender-se de ignorar a existência de Deus, porque um dia Ele virá julgar o mundo com justiça, através de Jesus Cristo que foi morto, mas ressuscitou.
Essas palavras caíram como uma dinamite no coração dos atenienses, mas muitos não creram e zombaram dele, no entanto alguns compreenderam e creram.
Esse relato bíblico nos faz refletir que a nossa realidade não é diferente dos antigos atenienses. Vivemos  numa sociedade onde a idolatria, a religiosidade e a tradição são forças poderosas que escravizam o senso da razão e a visão transparente da fé para uma percepção divergente do que a bíblia ensina. Deus o criador, é Santo e abomina qualquer atitude contrária a verdadeira adoração que deve ser em espírito e em verdade.
Aprendemos ainda com Paulo que a nossa relação com Deus é pessoal e  nos leva a uma total dependência do seu amor para com nossas vidas, pois Nele vivemos, nos movemos e existimos(At.17:28). Isso significa que essa relação nos faz sermos descendência Dele, ou seja, filhos de Deus. 
Portanto, não dar para imaginar Deus através de uma imagem de escultura. Deus está em nós, através do Espírito Santo, para nos consolar e conceder a sua graça e amor. Finalmente, uma verdade incontestável, Ele voltará (Jesus) para julgar o mundo com justiça. Todos os filhos de Deus espalhados pelo planeta aguardam o grande dia do Senhor. Maranata! O Senhor vem!.