segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Há um Deus que é Eterno

Vivemos uma época muito difícil em que a crença em Deus se tornou vulgar e muitas vezes inexistente no coração das pessoas. A humanidade caminha a passos largos para uma religiosidade fundamentalista ou ateísta. Em ambas, o extremismo é forte componente de conflitos sociais ou religiosos.
As pessoas esqueçem que há um Deus, único e eterno, o criador de todas as coisas que existem no universo. Pode-se negar a sua existência ou pode-se até provar pela fé que ele vive, o Deus invisível, mas presente na vida daqueles que acreditam.
Mas, quer o homem pós-moderno acredite ou não, Ele é Deus. O mundo passará, mas Deus subsistirá eternamente, porque Ele é Deus e não há outro.
O grande mal da humanidade no século XXI é pensar que domina o conhecimento da ciência, da vida e da tecnologia. O amor tem esfriado e o calor das guerras, do terrorismo, das tragédias têm se alastrado por todo o mundo. É o distanciamento do homem de Deus que tem resultado nesse esfriamento. Deus é amor, quando amamos estamos nos aproximando de Deus.
Há um Deus que é Eterno que vive e que deseja que o homem o encontre. Buscando a Deus o encontraremos, porque Ele está presente em todos os momentos de nossas vidas.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

Dada a largada a reitoria da UFPB

A eleição para escolha de reitor em 2008, praticamente já iniciou. Os candidatos estão se manifestando intencionados para ocupar o mais cobiçado cargo da Universidade Federal da Paraíba. Enquanto candidatos, alguns deles ainda ocupando funções administrativas, esbajam cordialidade e tentam mostrar serviços com a criação de novos cursos, melhorias na infraestrutura e construções de novas unidades.
Essas medidas são importantes para melhor atender a demanda social que a cada ano aumenta em busca de oportunidades. Mas, o acontecimento que nos chamou atenção recentemente, foi a criação do Centro de Ciências Médicas. Um projeto que era uma antiga aspiração do corpo docente médico, ainda na gestão da Profª Zoraide, ex-diretora do Centro de Ciências da Saúde, mas que só agora foi concretizada.
Em época de campanha, qualquer conquista é motivo para buscar os bônus, a fim de conquistar uma promessa de voto. Mas, os que fazem a UFPB sabem pensar e discernir quem está apenas querendo se aproveitar do momento para estar na mídia.
O certo, amigo leitor, é que teremos uma disputa em 2008 muito acirrada entre os prováveis candidatos que já estão manifestando suas intenções ao pleito. Eu, antecipadamente, já sei quem apoiarei e a UFPB também sabe pensar e escolher o melhor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Acabar em PIZZA

Os brasileiros assistiram na manhã de ontem 12/09 um deprimente tumulto entre deputados e seguranças na porta do senado. Mais tarde, as portas fechadas, por se tratar de um julgamento ético que levaria a cassação de um Senador da República, ficamos pasmados com a decisão do senado que absorveu o acusado, Renan Calheiros.
Hoje, 13/09, depois de todos esses acontecimentos de grande repercussão nacional, nos sentimos mais convencidos de que falta a essa República tupiniquim, pelo menos diante dos nosso parlamentares, punidade, seriedade, compromisso e respeito a ética e aos valores que constituem uma sociedade desenvolvida.
Infelizmente, teremos que conviver com esses acontecimentos por algum tempo, até quem sabe, a próxima eleição, se soubermos valorizar nosso voto como cidadãos e eleitores inteligentes. Do contrário, viveremos comendo pizza até morrer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

O cristianismo da pós-modernidade

Vivemos uma época em que o poder econômico, político e tecnológico tem estado tão presente em nosso cotidiano, que nos esquecemos da existência do próximo e só olhamos para nós mesmos. É a busca sem limites em conquistar nosso espaço e se destacar. Muitas vezes, as pessoas passam por cima das outras, "sai da frente, porque eu estou passando!".
Nessa corrida louca e egoísta, muitos estão vestidos com roupas de "santidade" ou de "piedade" e se mostram cristãos ou religiosos perante a sociedade. É assim que se revela o cristianismo da pós-modernidade. O cristianismo da religiosidade desprovido da essência do evangelho de Cristo. E qual é a essência do evangelho? Um vida de fé, amor e obediciência aos ensinamentos de Jesus Cristo.
A pós-modernidade esfriou o amor, aniquilou a fé e propagou a rebeldia contra Deus. Não encontramos mais quem faça o bem, exceto quando há interesses. E o resultado desse caótico estado que se encontra a humanidade neste presente século são: guerras, epidemias, desiquilíbrio ecológico, terrorismo e outros males causados pelo esfriamento do amor no coração do homem. A pós-modernidade tem contribuído para o afastamento do homem de Deus e essa realidade não tem volta. Maranata!

domingo, 9 de setembro de 2007

Ciência como vocação

Vamos tratar em algumas linhas de uma reflexão sobre a ciência como vocação a luz da sociologia weberiana. Incialmente vamos definir o que seja vocação. Entende-se por vocação como sendo uma aptidão, talento, tendência, chamamento, predestinação. A íntima vocação para a ciência é, portanto, uma tendência natural do indivíduo para a ciência e tem plena consciência de que é capaz de realizar alguma coisa duradoura. A vocação para a ciência é uma dedicação espontânea na busca do conhecimento, que muitas vezes é ridicularizada por todos os que vivem fora do ambiente científico, é um compromisso pessoal pelo que se faz, mesmo que isso leve tempo, tenha ou não êxito em fazer conjetura. Segundo Weber, o entusiasmo é um pré-requisito da “inspiração”, que é decisiva.
Essa inspiração para ter ideais, não se manifesta quando queremos, mas, também não ocorre sem que antes houvesse algum trabalho de reflexão a respeito. Nesse sentido Max Weber aponta alguma semelhança entre a ciência e a arte, já que o artista precisa antes de tudo, ter idéias criativas para produzir algo. Contudo, há uma diferença importante entre esses dois campos do conhecimento, que é a racionalidade e o empirismo adquirido com o renascimento. A essência da racionalização está na aplicação da técnica com respectiva previsão.

Para entender o significado desses aspectos da ciência para a vida humana, Weber retoma a questão do especialista, ele afirma que, a ciência entrou numa fase de especialização antes desconhecida e que isto continuará. A questão está no fato do que o indivíduo pode adquirir a consciência de que deve realizar algo verdadeiramente perfeito por ser um especialista rigoroso. De fato, somente pela especialização rigorosa o cientista adquiri plena consciência de ter realizado alguma coisa duradoura. Isso exige dedicação íntima à tarefa de fazer ciência e deve elevar o cientista ao auge e à dignidade do assunto a que pretende servir.

Por outro lado, a ciência é dinâmica e pede para ser ultrapassada e superada. Para Weber, quem desejar servir à ciência tem de resignar-se a tal fato. Esse é o destino comum para alguém que se dedica ao conhecimento científico, é a certeza de que jamais pode chegar ao fim. Na realidade, todo progresso da ciência é apenas uma fração do processo de intelectualização ou racionalização, pelo qual estamos passando há milhares de anos. Isto não significa, necessariamente, um conhecimento maior e geral das condições sob as quais vivemos. Significa que esse conhecimento está disponível a qualquer momento, caso quiséssemos acessá-lo. Mas significa, principalmente, que não há forças misteriosas incalculáveis, que podemos interrogar o mundo e o significado das coisas, inclusive o significado de se fazer pesquisa.

Max Weber é um autor refinado no uso dos conceitos. Utiliza-os com a mesma precisão com que o artista emprega as cores. Em seu discurso ele tenta responder algumas indagações com base nas obras de Leão Tolstói e Platão onde retoma com o exemplo do mito da caverna, ressaltando bem a questão de o homem procurar compreender e enxergar a luz do sol e longe da escuridão, onde o sol representaria metaforicamente a razão - com essa comparação é profundamente refletida a epistemologia fundamental para a prática científica consciente, as dificuldades com que o pesquisador se depara.

A burocratização da ciência nas estruturas, a substituição da paixão pela rotina, o surgimento de funcionários do saber, rotinizados e desencantados são alguns dos tantos perigos sobre os quais Weber quis nos advertir. Vale a pena refletir cuidadosamente sobre o significado da ciência como vocação, depois de desaparecidas todas as antigas ilusões? Weber cita Tolstói para responder a essa questão com uma indagação: a ciência não tem sentido porque não responde à nossa pergunta, a única pergunta importante para nós: o que devemos fazer e como devemos viver?
Neste sentido, a ciência não dá resposta. Contudo, todo trabalho científico pressupõe regras lógicas e métodos válidos. A ciência, afirma Weber, pressupõe que o produto do trabalho científico é importante, de forma que vale a pena conhecê-lo. Isto nos remete a algo crucial na atividade de investigação científica. Devemos nos dedicar arduamente ao nosso trabalho, investigando ao máximo o alcance das teorias adotadas e a validade das hipóteses que formulamos. Mas, não podemos trabalhar sem a esperança, curiosa esperança, de que outros avançaram e avançarão mais do que nós.
Assim, fazer ciência pela própria fruição do conhecimento, se for por vocação, vale à pena conviver com esse progresso ad infinitum. O significado que a ciência descreve do mundo é explicado por Weber através de diversos saberes: a ciência médica, a ciência natural, a estética, a jurisprudência, as ciências histórica e cultural, a sociologia, economia, ciência política e os tipos de filosofia cultural.
Continuaremos em breve a tratar deste tema tão impolgante.

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

A interminável crise do Hospital Universitário Lauro Wanderley

O Hospital Universitário Lauro Wanderley da Universidade Federal da Paraíba, vem ao longo de sua história de valorosa contribuição para a sociedade paraibana, sendo depreciado em sua estrutura física, assistencial e financeira.
A crise instalada no HU não é de hoje e parece que não se encontra o fio da meada que vem corroendo o que tínhamos de melhor, em termos de hospital público de caráter assistencial e de formação profissional.
As sucessivas eleições de dirigentes tem colaborado para escolhas que não atendem as expectativas, não só da academia, como também da sociedade que busca os serviços do Hospital. A má escolha de um gestor tem sabor amargo. E para comprometer ainda mais a situação, o governo federal não libera os recursos necessários para manter o hospital em funcionamento pelo menos com o básico da assistência. Embora, os Hospitais Universitários não foram criados para esse fim apenas, mas para atender as complexidades do cuidado a saúde.
A crise continuará, infelizmente, por muitos anos até que uma atitude séria e comprometida com a competência, a honestidade e a responsabilidade social possa mudar essa situação. E não adianta contratar mais funcionários, sem antes fazer um estudo meticuloso das reais necessidade de pessoal. Me parece que está faltando, em relação aos recursos humanos, gerenciamento. Existem muitos servidores com desvio de função, exercendo suas atividades em outros setores da universidade e em outros órgãos governamentais.
Não adianta aqui apontar culpados pela má gestão do serviço público, é preciso reavaliar os processos e procurar colaborar para sairmos de estado permanente de crise.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Hospital Universitário de João Pessoa dispõe de sistema de informação em enfermagem


O sistema é uma tecnologia desenvolvida com software livre com o objetivo de melhorar a qualidade das informações produzidas pela enfermagem no processo de cuidar do paciente.
A Clínica Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW) da Universidade Federal da Paraíba implanta o Sistema de Informação em Enfermagem (SisEnf). O projeto é desenvolvido pelo Professor Sérgio Ribeiro dos Santos do Departamento de Enfermagem -DEMCA, juntamente com alunos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Cientifica (PIBIC).

O sistema é uma tecnologia desenvolvida com software livre com o objetivo de melhorar a qualidade das informações produzidas pela enfermagem no processo de cuidar do paciente.

Os benefícios para enfermagem são inúmeros e vão desde a facilidade nas prescrições e encaminhamentos até como fonte de pesquisa para estudantes e professores pesquisadores. O mais importante de tudo é custo zero para o hospital e para a enfermagem que tem a oportunidade de melhorar a qualidade dos seus registros que são fundamentais para se avaliar os custos com a internação dos pacientes.

O SisEnf gerencia a assistência de enfermagem, facilitando a sistematização do cuidado de enfermagem e a gestão do serviço de enfermagem, porque ele traz muitas ferramentas úteis para a administração da unidade.

Os testes estão em andamento e o HULW iniciou o desenvolvimento do sistema na Clínica Cirúrgica.
Fonte: Agência de Notícias/ Com informações do SisEnf -http://www.agencia.ufpb.br/vernoticias.php?pk_noticia=3623

domingo, 2 de setembro de 2007

Experiência Lato Sensu na Enfermagem da UFPB

A Revista Temas em Saúde publicou artigo em edição especial de 2007 sobre a experiência acadêmica do curso Enfermagem da UFPB frente a pós-graduação Lato Sensu. O artigo objetiva descrever o desenvolvimento dos cursos nas áreas de Gestão Hospitalar e Saúde Coletiva. Trata-se de uma abordagem descritiva em que foram apresentadas informações relacionadas aos dois últimos cursos oferecidos pelos Departamentos de Enfermagem. Nessa análise são focalizados aspectos relacionados à contextualização do curso, sua importância, o processo pedagógico e suas características. E conclui o artigo afirmando que a experiência vivenciada com o desenvolvimento dos cursos lato sensu proporcionou um considerável crescimento acadêmico tanto para os docentes envolvidos quanto para os discentes.
É lamentável que iniciativas dessa natureza tenham sido abortadas pela falta de visão acadêmica e estratégica dos nossos gestores que não buscaram alternativas legais para preservação desses cursos e a capacitação de profissionais para o mercado de trabalho, deixando assim, para as instituições privadas essa responsabilidade para o seu próprio enriquecimento. E aqui ficamos nós de mãos atadas sem poder oferecer os cursos com a grife de qualidade da Universidade Federal da Paraíba. Durma com um barulho desse.