terça-feira, 30 de outubro de 2007

Reunião que não REUNI

A Universidade Federal da Paraíba, através do Conselho Universitário -CONSUNI tem tentado se reunir para discutir o REUNI, mas em duas tentativas não obteve êxito. Os estudantes invadiram a sala de reunião da SODS, com o rosto pintado, com nariz de palhaço, apito na boca e muito barulho impediram que o Conselho discutisse a proposta do governo federal.
Nessas condições fica difícil chegar a alguma conclusão e, conseqüentemente, uma decisão. Acreditamos que o movimento estudantil é legítimo e merece ser ouvido, mas é preciso que se encontre meios para que a comunicação e o diálogo se efetive, a fim de se tomar uma decisão. Professores e estudantes devem se unir para refletir, analisar, sintetizar e deliberar sobre uma matéria tão relevante que pode estabelecer o destino da UFPB para os próximos anos.
Diálogo sim, bagunça não traz resultado algum, pelo contrário prejudica toda a comunidade acadêmica. Esperamos que na próxima quinta-feira, o referido conselho possa ter condições de discutir a proposta e que os alunos participem com sugestões inteligentes que venham cooperar para o crescimento e autonomia da UFPB.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

REUNI o quê?

O governo federal lançou recentemente um pacote de medidas para o ensino superior e médio denominado de Plano de Desenvolvimento da Educação, o PDE, que basicamente se propõe a desmantelar a frágil estrutura atual com a dissociabilidade entre o ensino, pesquisa e extensão.
Os Decretos nº 6.096/07 cria o REUNI e de nº 6.095/07 cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia-IFET.
Além dos decretos, o governo publicou algumas portarias interministeriais que fragmenta a categoria do professor universitário criando uma nova categoria, a do professor equivalente, com regime de trabalho de 20 ou 40 horas semanais. Isso significa que serão professores que têm apenas o compromisso como ensino e, ao longo do tempo, a tendência é ir transformando as universidades em instituições de ensino superior, com profissionalização rápida, cursos de curta duração e um ambiente desprovido de condições para o desenvolvimento da pesquisa acadêmica.
O que espera do governo com essa proposta? aumentar em quase 100% o número de alunos por professor na graduação e ampliar a taxa de conclusão dos cursos de graduação em 90%. O governo quer números, sem se importar com o inchaço das universidades que pruduzirão mão-de-obra de baixa qualidade, porque não existem garantias de investimentos em capital e custeio para o crescimento sustentável da universidades.
Além disso, onde está a valorização dos professores. Para se conseguir qualquer benefício salarial os funcionários e professores precisam fazer uso da greve, se não utilizar esse instrumento, não se tem reajuste salarial, tudo isso porque não existe uma preocupação do governo com a valorização dos servidores e professores das universidades.
É preciso discutir essa proposta com inteligência, compromisso e vontade política para fazermos o que for melhor para as universidades.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Deus é AMOR

A Bíblia é o livro das revelações de Deus que mostra a origem de todas as coisas - gênese - e o fim de tudo - apocalipse. Mas, do começo ao fim revela o amor de um Deus pela sua criação. O homem a obra prima de Deus, o ser mais amado por Deus diante de toda a criação.
E Deus prova seu amor pelo homem, quando veio ao mundo, através de Jesus Cristo, para anunciar as boas novas do evangelho que salva, liberta e cura. Estamos no tempo da graça, da esperança e do arrependimento de uma vida distante de Deus para uma nova vida em Cristo. É o momento de experimentar do Amor de Deus em nossas vidas, porque Deus é Amor e em nenhum outro podemos afirmar essa expressão bíblica. Só Deus é Amor, porque esse sentimento faz parte da sua natureza, do seu caráter.
É por isso que, quando estamos vivendo em Cristo, naturalmente, o amor de Deus nos envolve e nos sentimos diferentes, capazes de perdoar os que nos ofendem, capazes de sentirmos compaixão pelos outros, capazes de nos doarmos para ajudar alguém, capazes de suportarmos as dificuldades, as indiferenças, e em tudo, esperamos na graça de Deus.
O amor de Deus nos faz confiantes e alimenta a fé que agrada a Deus. O amor de Deus nos faz vencedores.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Deus fez homem e mulher

Encontra-se em tramitação no Congresso Nacional a PLC 122/2006 e o PL 6418/2005 que tratam do homossexualismo. Os direitos que são concedidos a esse grupo social os protegem das agressões que vem sofrendo por parte de pessoas preconceituosas. Obviamente defendemos que toda forma de discriminação, seja racial ou sexual, deve ser punido de acordo com a legislação vigente no país.
No entanto, discordamos da forma como a PL foi elaborada, porque ela tira o direito da liberdade de expressão, especialmente, dos religiosos, sejam pastores ou sacerdotes católicos, que ficam impedidos de pregar no púlpito as verdades bíblicas acerca do homossexualismos e toda prática pervertida que são contrárias a natureza humana criada por Deus.
Se você acha que os homossexuais têm o direito de fazer sua escolha, tudo bem. Ninguém deve ser contra a opção de vida de cada indivíduo. Até Deus respeita sua decisão, mas não se pode impedir que se conscientize as pessoas para fugirem dessa prática que é contrária ao propósito de Deus para o homem.
Se você deseja colaborar nessa discussão envie um e-mail para os parlamentares que você conhece através do site http://www2.camara.gov.br/deputados/index.html/loadFrame.html

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

CPMF e a saúde pública

O assunto do momento na mídia é a votação da CPMF pelo senado. O governo estar fazendo todo o possível, acordos, o "toma lá da cá", que todos conhecem, para aprovar o imposto até dezembro, a fim de vigorar no início do próximo ano.
Mas, será que a saúde pública no Brasil vai piorar se não houver a CPMF? Pior do que está, não vai ficar, afinal a CPMF existe a treze anos e ainda continua sendo arrecadado pelo governo. Pergunta-se: o que melhorou na saúde com esse imposto? Melhorou o atendimento a população? O SUS conseguiu ser implementado em sua integralidade? Os hospitais universitários estão funcionando em sua plenitude? Afinal, aonde vamos com a saúde pública no Brasil com a CPMF? Me parece demagogia afirmar que sem a CPMF a saúde vai quebrar, porque com a CPMF ela já se encontra quebrada, ou melhor, mau administrada.
Mas, para onde vai os recursos da CPMF? Esse imposto não foi criado para melhorar a saúde pública? Não sabemos o destino final do imposto, embora temos algumas suposições. O fato é que esse imposto se, de fato e de direito, fosse aplicado nos programas de saúde, na melhoria do atendimento do SUS e dos hospitais públicos e de ensino, teríamos motivações para acreditar nele e contribuir para o bem da população brasileira mais carente de assistência a saúde. Vamos aguardar o bom senso dos senhores senadores.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Cultura nas organizações de saúde

O estudo das organizações de saúde sugere que cultura, poder e identidade estão intimamente relacionados, de forma que um desses aspectos pode fornecer significado ao outro. Uma cultura organizacional é capaz de reafirmar os valores e ideologias de um grupo em relação aos demais, constituindo a base desse grupo. Portanto, a cultura concede poder e, conseqüentemente, alimenta as identidades dos seus membros.
Nas organizações de saúde, o poder serve para sustentar a identidade que se torna legitimada pela sociedade. Todavia, o seu propósito é definir a identidade dos sujeitos, embora o seu efeito torne-os subordinados e inseguros quanto ao desempenho. Isso acontece porque há uma rede de interesses camuflados, desejos de confirmar sua subordinação ou os significados e sentimentos de superioridade dos detentores do poder nas organizações de saúde - o domínio do saber médico - tema brilhantemente discutido por Michel Foucault.
As organizações de saúde negligenciaram a relação entre a identidade individual e a cultura organizacional, com seus rituais e cerimônias, a administração terá sua legitimidade enfraquecida, reduzindo-se também a justificativa de seu poder. Neste aspecto, as identidades sociais e pessoais, que estão baseadas em papéis, são interdependentes. Em razão disso, os papéis sociais afetam a individualidade, especialmente, quanto à auto-imagem, ao reconhecimento e à estabilidade, em virtude de sua inserção no contexto das relações sociais e de poder.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Dia do PROFESSOR

Comemora-se hoje o dia do professor. Uma categoria profissional das mais relevantes para a sociedade, porque é através da sua vida dedicada ao conhecimento que o professor ajuda a formar cidadãos nas diversas profissões. Na realidade, todas as profissões têm sua origem nos ensinamentos de um professor.
Quem não se lembra de algum professor que marcou sua vida em um determinado tempo? Certamente, o professor tem muita responsabilidade por formar nas crianças, adolescentes, jovens e adultos o sentimento de cidadania, de caráter, de ética e valores sociais indispensáveis para constituição de uma nação.
Mas, sempre tem um mas, o professor, apesar de sua importância social, não tem recebido o reconhecimento e a valorização que lhe é devido por parte dos governantes. Essa situação se estende desde o ensino fundamental até o ensino superior. Existem grande defasagem salarial, condições de trabalho deficientes, dificuldade em capacitação, além de outras questões importantes que não são da prioridade dos governantes e revelam o total descaso com a educação em nosso país.
Ao observarmos o nosso modelo de educação verificamos que estamos muito aquém do que deveríamos estar em relação aos países desenvolvidos. Precisamos urgentemente de uma reforma na educação brasileira que valorize o professor e prepare melhor os nossos alunos para o futuro que exigirá das novas gerações mais conhecimento e tecnologia.
O professor é o personagem principal, no que diz respeito a educação e as políticas educacionais precisam olhar com valorosidade o trabalho de quem doa seu maior patrimônio, o conhecimento.

terça-feira, 9 de outubro de 2007

O PT na rota da privatização


O governo do PT que tanto criticava a política privatista do PSDB, agora assume uma nova postura e está privatizando rodovias federais que estão indo a leilão na Bovespa. As estradas cortam seis estados da região Sul e Sudeste. Parece que uma luz de sensatez está brilhando nessa estrela de tanta tradição.
É preciso refletir a respeito da privatização, temos um estado muito inchado, de empresas que são verdadeiros depósitos de benesses políticas e de péssima qualidade de serviços prestados a população, com pouquíssimas exceções.
O resultado para manter toda máquina governamental funcionando é o aumento de impostos e a permanência da CPMF. Todo esse recurso serve para alimentar a fome desenfreada do governo em gastar, sem austeridade. Precisamos de políticas públicas, porque temos uma população de pobres e miseráveis muito grande e os programas do governo são muito importantes para tentar minimizar o problema, mas está muito longo de obter resultados sustentáveis.
Na realidade, não bastam programas sociais, é preciso reformas profundas na política, na tributação, na administração pública, na segurança, na educação e na saúde. Parece que esqueci de algo, a sim, lembrei-me, a economia. Bem, nesse requisito, o governo do PT também teve lucidez não alterando o plano elaborado pelo seu antecessor. Mas, é preciso ajustes, porque a economia mundial flui num dinamismo muito intenso. Daí a necessidade de uma política de privatização inteligente e eficaz.
E você, concorda com a privatização do governo do PT?

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

A universidade é de todos


A universidade tem desempenhado um papel social muito relevante para a sociedade, mas ao longo dos anos vem sofrendo uma profunda depreciação orçamentária do seu maior investidor, o governo federal. De forma que, a qualidade do ensino superior tem sido compremetido e vem sofrendo uma acirrada concorrência com as instituições privadas. Mas, mesmo assim, ainda produz uma formação acadêmica superior as faculdades privadas, conforme demonstra os provões que avaliam a performace dos universitários.

A questão é saber até quando esse resultado persistirá? Se não houver mudanças no sistema de ensino universitário desde o planejamento orçamentário até a metodologia pedagógica do ensino, em outras palavras, uma total reforma no sistema universitário para adequar aos novos tempos, poderemos, no futuro muito próximo, termos universidades estéreis ou privatizadas.

A falta de compromisso e seriedade com a administração pública tem levado a má gestão de diversas IES federais, massacradas pelas freqüentes greves que provocam descrédito da sociedade e insegurança para os alunos.

De forma que devemos ter muita consciência e responsabilidade, enquanto participantes dessa instituição, em escolher lideranças que tenham capacidade de gerir os escassos recursos federais e gerar novos recursos. A universidade é um patrimônio nosso, da sociedade brasileira e precisa ser administrada com zelo e competência, com visão futurista e expansão com sustentabilidade.

domingo, 7 de outubro de 2007

A informação tem um preço

Hoje em dia, existe um consenso de que na sociedade pós-moderna, a informação é fundamental para as organizações, senão a mais importante ferramenta para o gestor tomar decisões que podem estar relacionados com o seu sucesso ou fracasso. A informação pode ser considerada em muitas organizações como um fator estruturante, logo requer do gestor a percepção objetiva e precisa dos valores da informação e do sistema de informação. De maneira que a tecnologia da informação se coloca como a chave para competitividade efetiva, diferencial e de lucratividade nesta nova sociedade.
Portanto, a informação é muito importante para as organizações, embora muitas são insensíveis quanto à busca e manutenção dessa informação e o resultado disso é que investem mal no desenvolvimento de sistemas de informação, quando se avalia a relação custo-benefício, isso significa que a informação tem valor econômico para a organização e pode gerar lucro ou prejuízo. Deve-se esclarecer o significado de informação que pode ser compreendido como um conjunto de estruturas significantes ou interpretáveis com poder de gerar conhecimento para o indivíduo ou sua organização.

sábado, 6 de outubro de 2007

Libertos de si mesmos

O homem vive cercado em sua consciência por três elementos instigantes: o mundo, que é a presente sociedade pós-moderna com seus atrativos, prazeres e liberdades; a carne, que é a vontade do homem, os seus desejos ou concupicências, muitas vezes sem domínio; e o maligno, que é o tentador ou diabo, entidade no qual domina entre os governos ou reinos. A bíblia diz que o mundo jaz no maligno.
Mas, quem é o nosso pior inimigo? O homem é o seu próprio inimigo, em virtude da sua natureza pecaminosa que o domina. Então, como podemos nos libertar de nós mesmos?
1. Fazendo morrer tudo aquilo que pertencem à natureza humana pecaminosa. Rm 6:6 e 8:13.
2. Buscando um renovo espiritual e uma vida de santidade e amor. Rm 13:14 e 1Co 15:53.
3. Vivendo para Cristo e em Cristo. Fl 1:19-21.
4. Subjugando a carne de uma vez por todas mediante uma vida comprometida com Cristo. 1Jo 3:6
O homem convertido ao evangelho de Jesus Cristo é nova criatura e, portanto, liberto de si mesmo quanto ao domínio dos seus desejos ou vontades.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

O retorno do blogueiro

Depois de alguns dias sem postar no blogger estamos de volta para discutir temas da atualidade no campo da academia, da política, da sociologia, da fé cristã e outros assuntos que os insight vierem a tona. Hoje, no Brasil, estamos extasiados com a decisão do Supremo Tribunal que fechou questão quanto a fidelidade partidária. Isso representa o começo da tão esperada reforma política que esse país precisa para moralizar e proporcionar mais credibilidade aos nossos palamentares, tão chocalhados por causa do seu próprio testemunho de vida pública.
E você, amigo leitor, o que acha dessa decisão?