sábado, 25 de julho de 2009

1º Coríntios 13 e a Enfermagem








1. Ainda que eu falasse a língua dos meus pacientes e não tivesse amor, seria como uma injeção que dói ou uma ferida aberta.

2. E ainda que eu tivesse o dom de curar e conhecesse toda a ciência e ainda que tivesse todo a fé, de maneira tal que realizasse milagres, e não tivesse amor, nada seria.

3. E ainda que planejasse os cuidados de enfermagem e realizasse a visita domiciliar e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.

4. O amor é paciente com o sofrimento do enfermo e gentil com aqueles que sofrem; o amor não tem inveja de outros profissionais, porque são mais valorizados; o amor não trata o paciente com leviandade, nem se ensoberbece.

5. Não se porta com indecência na frente do paciente e nem em qualquer lugar, não busca seus interesses, mas o coletivo, não se irrita com pacientes indisciplinados, não guarda ressentimentos.

6. Não se exalta com o tropeço profissional do colega, mas fica feliz quando eles agem corretamente.

7. Permanece no exercício da enfermagem, pois acredita que Deus opera através dele, tem confiança no seu potencial e na sua vocação para cuidar de pessoas, tudo suporta.

8. Pode-se valer do amor em todo o tempo; mas, havendo tecnologias, serão aniquilados; havendo políticas públicas de saúde, cessarão; havendo núcleos de pesquisa em saúde, desaparecerão;

9. Porque em parte conhecemos nossos pacientes e, em parte, cuidamos.

10. Mas, quando vier o que é perfeito, então, esse cuidado também será aniquilado, porque não haverá mais dor, enfermidades e mortes.

11. Quando eu era enfermeiro inexperiente, reclamava constatemente do meu paciente, não levava a sério o processo de enfermagem, pensava que meus pacientes eram objetos; mas, logo que me tornei um enfermeiro mais experiente, acabei com a prática mecanicista.

12. Porque, eu enxergava meus pacientes como em espelho, obscuramente; mas, agora, os vejo como eles realmente são. Embora, os conheço em parte, todavia os conhecerei como também sou conhecido.

13. Agora, pois, permanecem a fé de que Deus trabalha na vida dos meus pacientes, através da minha vida, a esperança de que Deus pode curá-los e o amor que devo ter por eles como cristão. No entanto, o maior destes é o AMOR.

Um comentário:

Larissa Dias disse...

Linda mensagem!