É reconhecido que as pesquisas envolvendo sistemas de informação estão sendo desafiadas por formas conceituais alternativas, diferentes dos métodos descritivos, prescritivos e normativos, que têm suas origens no pensamento positivista, para focalizar diferentes níveis de análises, metodologias, epistemologia e interpretação crítica da realidade.
Essa perspectiva divergente e polarizada é resultante dos efeitos produzidos pela atividade humana, em nível individual, na organização e na sociedade. Com isso, as preocupações sociais, éticas e técnicas passaram a ser vistas como partes integrantes do sistema sócio-organizacional.
Essa compreensão não é vislumbrada no método tradicional de construção de sistemas de informação. Daí a existência de uma lacuna entre teoria x prática nessa área, causando falhas em projetos de sistemas de informação, ausência de retorno nos investimentos em tecnologia da informação e apatia dos usuários em relação a praticidade do sistema.
Nesse sentido, pode-se perceber que o método tradicional de sistemas de informação tem suas limitações, enquanto paradigma técnico-funcionalista. Hoje, se exige mais envolvimento das pessoas no processo de construção do sistema para associar a formalização do conhecimento com a informalização, ou seja, teoria + prática.
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