Porque falo de espiritualidade?

As pessoas me perguntam, porque escrevo textos relacionados a espiritualidade, se é que podemos chamar o que escrevo de mensagens espiritualista. Aliás, é bom não confundir espiritualista com espiritismo. Na verdade, gostaria de esclarecer que a espiritualidade existe em todos os seguimentos sociais. Eu não estou falando de religião. A espiritualidade nasce e se desenvolve no cotidiano das pessoas, na família, na escola, nas organizações, etc. Ora, como estudioso da administração, posso visualizar a inserção da espiritualidade nas organizações, nas diferenças interpessoais, nos valores e princípios que norteiam a vida das pessoas e direcionam seu comportamento no mundo corporativo.

Por ser cristão, sou apaixonado por Jesus Cristo e seus ensinamentos que foram desenvolvido pelos apostólos nas fantásticas cartas as igrejas. Nelas, podemos tirar lições extraordinárias para a vida pessoal e no trabalho organizacional. 

Portanto, as boas novas deixada pelo cristianismo nos fez descobrir na espiritualidade um potencial para gerar harmonia e equilíbrio entre a razão e a emoção. A espiritualidade do ponto de vista bíblico pode contribuir positivamente na revitalização organizacional e produzir uma ambiente de trabalho mais humanizado e menos egoísta. 

De forma que, quem cultiva a espiritualidade procura viver em harmonia com as crenças mais profundas existentes no ambiente de trabalho, sem abrir mão de seus preceitos morais e valores.

É compreender que o lucro pode muito bem conviver com a harmonia nas relações e com a ética, pois são fatores indispensáveis na vida organizacional.

Portanto, meus caros leitores, a espiritualidade faz parte das empresas, porque as empresas são constituídas por pessoas que, muitas vezes, carecem de uma palavra de conforto, de consolo, de orientação, de exortação e de amizade. Além disso, o homem é um ser biopsicossocial e espiritual.