No mundo corporativo, percebemos que há falta de um grande líder que seja o espelho motivador e inspirador das pessoas. Isso também acontece nas organizações públicas, a exemplo da Universidade Federal da Paraíba. O problema é que os gestores não conseguem conquistar a confiança dos subordinados. Aliás, confiança é fundamental, é um ativo atingível de valor singular para as organizações que desejam a excelência e a liderança do mercado.
Confiança é um conceito muito subjetivo, porque não pode ser medido com precisão, é preciso ter confiança em quem se confia e pronto, o que torna esse ato um conceito intrínseco ou abstrato. Na realidade, confiança é o resultado do conhecimento que temos de alguém, ou seja, quanto mais informações corretas tivermos podemos confiar melhor e formamos um conceito positivo. Então, você confia no seu Chefe? Você confia no seu Diretor? Você confia no seu Reitor? Faço esses questionamentos, porque são cargos resultantes de um processo de escolha eleitoral no contexto das universidades.
Ora, o primeiro passo que um gestor precisa dar para ganhar a confiança de seus subordinados é confiar em si mesma. A autoconfiança é indispensável para quem está na posição de liderança. O problema é que as pessoas buscam subir os degraus da carreira profissional sem conhecer a si mesmas, suas limitações e corrigi-las. Querem o status, mas esquecem a competência para o cargo, o saber lidar com as pessoas (relacionamentos) e liderar. Razão pela qual, há muitos gestores medíocres e, consequentemente, faltam líderes.
É importante ressaltar, que não adianta ter a falsa impressão de que conhece a si mesmo, isso é ilusão ou egocentrismo, um dia a máscara cai. A confiança que o líder deve conquistar é um processo que envolvem algumas variáveis: experiência, conhecimento, histórico profissional e maneira com trata as pessoas (cordialidade, verdade e justiça).
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