A comunidade universitária e a sociedade em geral assiste perplexa os acontecimentos envolvendo os estudantes da Universidade de Brasília e a invasão da reitoria. O motivo principal que levou os estudantes a invadirem uma repartição pública é o envolvimento do atual reitor Timothy Mulholand em corrupção na gestão da universidade.
Os estudantes tiveram uma iniciativa corajosa e de enfretamento, embora não concorde com o fato, mas reconhecemos que atos que põem em dúvida a honestidade do gestor público deve ser apurado com toda seriedade e rigor da lei. O que se espera é o mínimo de decência do envolvido pedindo afastamento ou licenciamento do cargo até que se concluam as investigações, tendo oportunidade de se defender das acusações.
Porém, no Brasil, qualquer escândalo envolvendo autoridades, os acusados não abrem mão do cargo e juram inocência. Aliás, todos são inocentes, embora todos saibam quem são os culpados. Mas, é assim, que acontece em nossa democracia tupiniquim. Que diferença do Japão, dos Estados Unidos e até de órgãos internacionais, quando alguém é suspeito ou acusado de escândalo, renunciam ou se suicidam. É uma pena que isso nunca vai acontecer aqui.
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