A gerência no processo de trabalho em enfermagem é fundamental para organização racional das atividades do pessoal de enfermagem. Mas, para executar o processo de gestão é necessário um conjunto de ferramentas técnicas próprias da gerência, isto é, o planejamento, a organização, a liderança, a educação continuada e/ou permanente, a supervisão, o dimensionamento de pessoal, a avaliação de desempenho, entre outras.
Além desse conjunto surge como instrumento de suporte ao gerente os recursos materiais, equipamentos manuseado e sob a responsabilidade da enfermagem, instalações físicas e o conhecimento amplo do gestor a cerca da saúde e da empresa.
A gerência enquanto elemento básico do processo de trabalho em enfermagem apresenta-se focalizado em dois pilares: o primeiro, é o foco no cliente (interno e externo) e na organização em que estar inserido; o segundo centrado no modelo de gestão participativa com abordagem na prática social desempenhada historicamente pela enfermagem.
Esses modelos de gestão são praticados para atender ao atendimento de massa, semelhante ao modelo Tayloriamo, Fordiano dos primórdios da administração. No entanto, o gerenciamento avança do antigo paradigma para uma abordagem mais moderna pautada na flexibilidade, na perspectiva das práticas de saúde, na satisfação das necessidades de saúde da população e na democratização das instituições de saúde.
Neste contexto, a gerência no trabalho de enfermagem é uma atividade de articulação e integração multifuncional sujeita as transformações das determinações do cotidiano das empresas e das políticas públicas de saúde.
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