A enfermagem é uma prática social que se insere no mundo do trabalho em saúde tendo uma marca histórica, social, econômica e política. Vários autores descreveram a relevância do trabalho da enfermagem, mas vamos apontar apenas alguns determinantes do trabalho da enfermagem na pós-modernidade.
Assim, a enfermagem, enquanto prática social contextualizada no mundo do trabalho sofre os impactos da globalização e do modelo de assistência à saúde dos indivíduos. Essa transformação exige dos enfermeiros novos mecanismos de gestão e por conseguinte, novos perfis profissionais, em virtude da multifuncionalidade do trabalho.
O atual cenário centrado no incremento de inovações tecnológicas, na competitividade e na redução de custos resulta em novas formas de mercado trabalho para superar o concorrido espaço no mercado formal, podemos mencionar o exemplo, das cooperativas.
Portanto, os determinantes do trabalho na enfermagem, na prática, tem contribuído com a precarização do trabalho de enfermagem, em virtude da não adequação do aparelho formador as necessidades corporativas. Esse quadro resulta, em última instância, na precariedade da assistência em saúde e na exclusão social pela diminuição de postos de trabalho e fragilidade dos novos contratos, isso significa, irregularidade ocupacional, subemprego, desemprego ou dificuldade de inserção pela não qualificação profissional.
As entidades de classe e os agentes formadores de recursos humanos têm um papel fundamental na busca de meios que gerem políticas de emprego com profissionais preparados para suprir as necessidades do mundo pós-moderno.
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