Estamos em pleno festejo carnavalesco. O Brasil parou, principalmente nas capitais do Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo. O carnaval é a festa da carnalidade, aliás, o termo tem sua origem no período de festas regidas pelo ano lunar no Cristianismo da Idade Média, marcado pelo "adeus à carne"ou "carne vale". É a liberdade total para extravasar os desejos da carne ou da natureza humana.
Nesse período se exalta a alegria efémera, com base no álcool, na droga, no sexo livre e irresponsável. Tudo é "permitido" em nome do Carnaval para gozar a liberdade, sem pensar no futuro, mas viver apenas o presente como se o presente fosse eterno.
Tudo ilusão, alegria passageira, a liberdade carnal também passa. E o que fica? A falsa felicidade que pode ter consequências no breve futuro. Quem ama essa liberdade da carne, aborrece a Deus e não pertence a Ele. A quarta-feira de cinzas vem em seguida com o falso arrependimento e o falso perdão pelas extravagâncias realizadas.
Se vivêssemos na época do profeta João Batista, certamente ouviríamos ele dizer: "Raça de víboras, quem vos ensina a fugir da ira vindoura? Produzi, pois, frutos dignos de arrependimento" Lucas 3:7.
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