O piano é um instrumento que, para muitos, é completo. Mas, é preciso saber tocar o instrumento, ter sensibilidade e compromisso com a melodia que ecoa aos ouvidos de quem tem o espírito aguçado para a música.
No mundo corporativo existem pessoas que são afinadas com a empresa, sabem fazer as coisas, são sensíveis as necessidades e se doam para cumprir seu papel, porque tem compromisso com o que faz. Essas pessoas podem ser chamadas de carregadoras de piano. Elas levam nas costas a corporação. Por outro lado, também existem pessoas que não carregam o piano, mas são levadas em cima do piano pelos carregadores do piano. E ainda por cima ficam dando ordens e reclamando das coisas. São os verdadeiros cara-de-pau corporativos.
Qual é a sua posição na empresa o de carregador ou do caronista em cima do piano? Na verdade, os carregadores do piano, metáfora que representam os funcionários comprometidos com a empresa, estão em desvantagem numérica em relação aos caronistas, funcionários descomprometidos e indiferentes da empresa. Essa desigualdade é motivo de conflitos organizacionais que devem ser gerenciados para que se possa valorizar aqueles que realmente são motivados e tem compromisso com a instituição.
No entanto, no mundo corporativo sempre teremos o carregador e o caronista, mas é importante lembrar que as empresas estão aprendendo a diferenciá-los. Em breve, espera-se que o tal caronista seja totalmente extirpado das organizações, porque não haverá mais espaço para eles, embora haja um grande remanescente no serviço público em geral que, aliás, andam se batendo um no outro devido a super lotação de caronistas.
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