"Liderança" é um dos temas mais publicado na literatura nacional e internacional. Diversos autores e estudiosos tentam caracterizar atributos ao líder nos mais diversos campos de atuação. Ser líder, formar líderes, parece ser uma obsessão do homem e das organizações.
Naturalmente, estudar o comportamento de um líder e sua capacidade de influenciar pessoas, não temos dúvidas, é algo impressionante, mas quando se tem uma utilidade prática. Na verdade, muitas pessoas tiram proveito da situação para se beneficiar e publicam obras literárias, fazem palestras para empresários, organizações religiosas e até acadêmicas sobre liderança.
Já imaginou se todas as pessoas de uma organização fossem líderes? Então, porque tanto desespero em aprender técnicas de liderança? Ser líder não é para qualquer pessoa. Aliás, o que se ver nos discursos e na literatura são informações e regras de liderança importadas de outros países, a exemplo dos Estados Unidos da América. Será que a cultura americana se aplica em nosso contexto? Ou o modelo japonês pode ser utilizado no Brasil?
A verdade é que temos nosso próprio estilo de liderança adequado a nossa cultura. Portanto, nem todos desejam ser líderes, nem têm vocação para ocupar essa responsabilidade. Há pessoas que são mais introvertidas outras extrovertidas. Uns preferem ser conduzidas outras de conduzir. O Brasil é o país da diversidade, logo não temos de engolir todo conhecimento importado, sem antes filtrar, fazer uma reflexão e analisar em nosso contexto.
Sejamos questionadores e joguemos fora as cartilhas e os manuais que tentam dirigir nosso comportamento dentro das organizações. Sejamos autênticos e paremos de copiar as coisas sem pensarmos no que estamos fazendo.
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