Toda mudança no ambiente organizacional gera níveis diferentes de resistência que podem comprometer ou dificultar o sucesso da mudança. Há pelo menos cinco tipos de resistência: [i] Resistência ativa - onde as pessoas tomam a decisão de não aceitar a mudança e provocam boicotes. Esse tipo de resistência causa muitos transtornos ao líder para mudar a situação; [ii] Retraimento pessoal - esse tipo de resistência causa baixa na produção e se torna difícil de identificar a causa, por que pode ser por inabilidade ou dificuldade de se adaptar as mudanças; [iii] Resistência passiva - se caracteriza pela constante insatisfação das pessoas que passam a maior parte do tempo murmurando, reclamando, se lamentando, embora cumpra com suas tarefas, mas causa dificuldades pela sua influência negativa; [iv] Indiferença - é aquele indivíduo que é apático, faz apenas o que lhe é ordenado, fica em cima do muro; [v] Resignação passiva - nesse tipo de resistência o indivíduo só produz diante da supervisão e controle contínuo.
Mudança em si, exige um período de adaptação e ajuste aos novos tempos. É natural que haja um período em que as pessoas precisam fazer um esforço maior para se acostumar a nova realidade. A maior dificuldade para vencer resistência a mudança é a insegurança das pessoas, por essa razão, o gestor precisa agir com muita cautela e planejamento, para isso deve criar um clima de confiança, de forma que as pessoas se convençam que não vão perder o emprego, que não estão sendo ameaçadas. Faz-se necessário um trabalho de incentivo a participação das pessoas diretamente envolvidas nas mudanças desde o começo, a fim de influenciar seu resultado. Além disso, é preciso paciência, dar tempo ao tempo. Toda mudança quando estabelecida deve ser progressiva. Mudança brusca é traumática e traz consequências imprevisíveis.
Portanto, no meio de um ambiente organizacional em crise, mudanças são caminhos alternativos em busca do ajustamento e sobrevivência da empresa e os atores envolvidos são personagens importantes nesse processo que precisam ser reconhecidos e valorizados como patrimônio da organização.
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