O mundo amanheceu surpreendido com a notícia da renúncia do Presidente de Cuba Fidel Castro. Um ditadura revolucionária que durou quase meio século, 49 anos, de regime fechado, a custo de muito sangue, prisões, perseguições, privação da liberdade e uma ideologia retrógada que não sobreviveu a pós-modernidade do século XXI.
Cuba é um país castigado pela opressão de um ditador obsecado contra o inimigo imperialista, os Estados Unidos da América. O embargo econômico aplicado como retaliação americana impediu o desenvolvimento do país. Apesar dos avanços sociais obtidos como a extinção do analfabetismo, a socialização da saúde, que serve de modelo para as políticas sociais em saúde em muitos paises, o povo não se considera feliz e muitos tentam fugir do país, quando surge uma oportunidade. Todos nós acompanhamos na impressa os casos dos atletas nos jogos Pan-Americano do Rio de Janeiro.
Mas, o que adianta progredir socialmente sem liberdade, sem democracia, sem ter condição de escolher conscientemente e livremente seus governantes.
O fim da era Fidel acabou tarde. Mas, antes tarde do que nunca. Agora nasce uma esperança para esse povo tão hospitaleiro, alegre e que necessita viver a liberdade plena e sem o jugo da ditadura e da opressão.
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