Quem é este Rei dos Judeus?
Era uma sexta-feira sombria e as trevas cobriam toda a terra até por volta das três horas da tarde. Era como se o sol deixasse de brilhar. Quando inesperadamente as estruturas da terra foram abaladas e o véu do santuário em Jerusalém rasgou-se ao meio. As pessoas perplexas e atônitas começaram a se lamentar diante daquela cena de terror e temor.
O Rei dos Judeus estava morto. Quem é Ele? Jesus, o filho de Deus, que morreu para assumir as nossas culpas diante de Deus e fazer justiça a todo aquele que crê. A cruz lembra a sua morte e acima dela há uma inscrição que diz: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
O rei que nasceu numa manjedoura, em Belém, cidade do rei Davi. Era pobre e humilde de coração. Um rei que não tinha trono na terra, pois o seu reino era nos céus. Ele não tinha qualquer beleza exterior que fosse capaz de atrair as pessoa, nada havia em sua aparência para que fosse desejado. Era desprezado e rejeitado pelos homens, todavia as suas palavras eram penetrante e todos ficavam maravilhados com seu ensino, porque falava com autoridade. Demonstrava amor e misericórdia a todos que o procurava. Curava as enfermidades das pessoas levando-as sobre si, libertava os oprimidos e escravizados por forças espirituais malignas. Mas, apesar de só ter feito o bem, falado a verdade que liberta, ele foi condenado por afirmar ser o Filho de Deus. Ele foi transpassado por causa das nossas mazelas e iniquidades, pois o julgamento de Jesus, apesar de ter acontecido na esfera humana, ela configurou-se numa tribunal espiritual. O castigo imposto a Jesus era destinado a toda a raça humana, mas ele colocou-se em nosso lugar como sacrifício vivo e incondicional de amor, o castigo que nos traz agora paz estava sobre ele e pelo seu sofrimento fomos justificados diante de Deus. Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a boca, assim como um cordeiro levado para o sacrifício, ele não abriu a sua boca.
Então, no êxtase de seu sofrimento e dor, o Rei dos Judeus, bradou em alta voz: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Diante da morte, ele nos deixou um exemplo a ser seguido: perdoou todos que o maltrataram, embora não tivesse cometido nenhuma violência e nem houvesse mentira em sua boca.
Contudo, foi da vontade de Deus fazê-lo sofrer, pois a vida dele era uma oferta pela culpa de todo humanidade descendente do primeiro homem. Mas, três dias depois da sua morte, Ele ressuscitou, para se cumprir tudo que estava escrito a seu respeito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos. Agora, Ele não é apenas o Rei dos Judeus, mas Rei de todo aquele que nele crê.